Minha cabeça não tem produzido nada de muito interessante essa semana. Alguns esboços de coisas engraçadas ou coisas um tanto inusitadas se perdem antes que eu tenha tempo de memoriza-las. Estou no meu estágio, aproveito o momento de "morga" e de computador livre ( !!! ) para ver se corrijo isso, mas não vai dar!
Ontem fui tentar limpar minha caixa de e-mails e me deparei com algumas perolas que eu nunca quis apagar. Uma delas é esse textinho do Luis Fernando Veríssimo (pelo menos é o que diz no texto!!!) que é MUITO, mas MUITO engraçado mesmo. Quando comecei a relê-lo aqui no estágio, tive de parar porque minha risada começou a ficar descomposta. Então para vocês meus caros leitores, aí vai:
" > Um dia de merda
> _____
>
>
> ...de L. Fernando Veríssimo... (verídico)
>
>
>
> Aeroporto Santos Dumont, 15h30min, senti um pequeno
> mal estar causado por
> uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada ou
> uma barrigada não
> aliviasse.
> Mas, atrasado para chegar ao ônibus que me levaria
> para o Galeão, de onde
> partiria o vôo para Miami, resolvi segurar as
> pontas. Afinal de contas são
> só uns 15 minutos de busão. "Chegando lá, tenho
> tempo de sobra para dar
> aquela mijadinha esperta, tranqüilo."
> O avião só sairia as 16h30.
> Entrando no ônibus, sem sanitários. Senti a primeira
> contração e tomei
> consciência de que minha gravidez fecal chegara ao
> nono mês e que faria um
> parto de cócoras assim que entrasse no banheiro do
> aeroporto.
> Virei para o meu amigo que me acompanhava e, sutil,
> falei:
> "Cara, mal posso esperar para chegar na merda do
> aeroporto porque preciso
> largar um barro."
> Nesse momento, sentí um urubu beliscando minha
> cueca, mas botei a força de
> vontade para trabalhar e segurei a onda. O ônibus
> nem tinha começado a
> andar
> quando, para meu desespero, uma voz disse pelo alto
> falante:
> "Senhoras e senhores, nossa viagem entre os dois
> aeroportos levará em torno
> de 1 hora, devido a obras na pista."
> Aí o urubu ficou maluco querendo sair a qualquer
> custo! Fiz um esforço
> hercúleo para segurar o trem merda que estava para
> chegar na estação ânus a
> qualquer momento.
> Suava em bicas.
> Meu amigo percebeu e, como bom amigo que era,
> aproveitou para tirar um
> sarro. O alívio provisório veio em forma de bolhas
> estomacais, indicando
> que
> pelo menos por enquanto as coisas tinham se
> acomodado.
> Tentava me distrair vendo TV mas só conseguia pensar
> em um banheiro, não
> com
> uma privada, mas com um vaso sanitário tão branco e
> tão limpo que alguém
> poderia botar seu almoço nele. E o papel higiênico
> então: branco e macio,
> com textura e perfume e, ops, sentí um volume
> almofadado entre meu traseiro
> e o assento do ônibus e percebi, consternado, que
> havia cagado.
> Um cocô sólido e comprido daqueles que dão orgulho
> de pai ao seu autor.
> Daqueles que dá vontade de ligar pros amigos e
> parentes e convidá-los a
> apreciar na privada. Tão perfeita obra, dava pra
> expor em uma bienal.
> Mas sem dúvida, a situação tava tensa. Olhei para o
> meu amigo, procurando
> um
> pouco de solidariedade, e confessei sério:
> "Cara, caguei."
> Quando meu amigo parou de rir, uns cinco minutos
> depois,aconselhou-me a
> relaxar, pois agora estava tudo sob controle.
> "Que se dane, me limpo no aeroporto." - pensei.
> "Pior que isso não fico."
> Mal o ônibus entrou em movimento, a cólica recomeçou
> forte.
> Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira mas não
> pude evitar, e sem muita
> cerimônia ou anunciação, veio a segunda leva de
> merda. Desta vez, como uma
> pasta morna. Foi merda para tudo que é lado,
> borrando, esquentando e
> melando
> a bunda, cueca, barra da camisa, pernas,
> panturrilha, calças, meias e pés.
> E mais uma cólica anunciando mais merda, agora
> líquida, das que queimam o
> fiofó do freguês ao sair rumo a liberdade. E depois
> um peido tipo bufa, que
> eu nem tentei segurar, afinal de contas o que era um
> peidinho para quem já
> estava todo cagado? Já o peido seguinte, foi do tipo
> que pesa.
> E me caguei pela quarta vez.
> Lembrei de um amigo que certa vez estava com tanta
> caganeira que resolveu
> botar Modess na cueca, mas colocou as linhas
> adesivas viradas para cima e
> quando foi tirá-lo levou metade dos pêlos do rabo
> junto.
> Mas era tarde demais para tal artifício absorvente.
> Tinha menstruado tanta
> merda que nem uma bomba de cisterna poderia me
> ajudar a limpar a sujeirada.
> Finalmente cheguei ao aeroporto e saindo apressado
> com passos curtinhos,
> supliquei ao meu amigo que apanhasse minha mala no
> bagageiro do ônibus e a
> levasse ao sanitário do aeroporto para que eu
> pudesse trocar de roupas.
> Corri ao banheiro e entrando de boxe em boxe,
> constatei a falta de papel
> higiênico em todos os cinco.
> Olhei para cima e blasfemei: "Agora chega, né?"
> Entrei no último, sem papel
> mesmo, e tirei a roupa toda para analisar minha
> situação (que concluí como
> sendo o fundo do poço) e esperar pela minha
> salvação, com roupas limpinhas
> e
> cheirosinhas e com ela uma lufada de dignidade no
> meu dia.
> Meu amigo entrou no banheiro com pressa, tinha feito
> o "check-in" e ia
> correndo tentar segurar o vôo. Jogou por cima do
> boxe o cartão de embarque
> e
> uma maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto
> de minha parte.
> Ele tinha despachado a mala com roupas. Na mala de
> mão só tinha um pulôver
> de gola "V". A temperatura em Miami era de
> aproximadamente 35 graus.
> Desesperado comecei a analisar quais de minhas
> roupas seriam, de algum
> modo,
> aproveitáveis.
> Minha cueca, joguei no lixo. A camisa era história.
> As calças estavam
> deploráveis e assim como minhas meias, mudaram de
> cor tingidas pela merda.
> Meus sapatos estavam nota 3, numa escala de 1a 10.
> Teria que improvisar.
> À invenção e à mãe da necessidade, então transformei
> uma simples privada em
> uma magnífica máquina de lavar. Virei a calça do
> lado avesso, segurei-a
> pela
> barra, e mergulhei a parte atingida na água.
> Comecei a dar descarga até que o grosso da merda se
> desprendeu.
> Estava pronto para embarcar.
> Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direção
> ao portão de embarque
> trajando sapatos sem meias, as calças do lado avesso
> e molhadas da cintura
> ao joelho (não exatamente limpas) e o pulôver gola
> "V", sem camisa. Mas
> caminhava com a dignidade de um lorde.
> Embarquei no avião, onde todos os passageiros
> estavam esperando o "RAPAZ
> QUE
> ESTAVA NO BANHEIRO" e atravessei todo o corredor até
> o meu assento, ao lado
> do meu amigo que sorria.
> A aeromoça aproximou-se e perguntou se precisava de
> algo. Eu cheguei a
> pensar em pedir 120 toalhinhas perfumadas para
> disfarçar o cheiro de fossa
> transbordante e uma gilete para cortar os pulsos,
> mas decidi não pedir:
> "Nada, obrigado. Eu só queria esquecer este dia de
> merda!!!"
> "
Queria registrar aqui que não aprecio a colocação de textos de outros autores para tornar meu blog engraçadinho. Porém eu abro essa excessão, primeiro por definitivamente não estar inspirado, e segundo porque o texto é uma comédia.
Recebi um e-mail interessante. Tive a sorte de não tê-lo apagado antes de ler como faço sempre com os emails "FWD" que chegam à minha caixa de e-mails. Na verdade essa não é nenhuma idéia original. Ticão praticava-a antes de mim, e eu já a venho praticando a algum tempo. Colegas de faculdade e outros conhecidos também adotam a mesma opção de vida e tal tal tal...
Passei-a para duas listas de e-mail das quais eu participo. Porém, sabendo da impaciência (justa) que a maioria das pessoas nutre por mensagens "FWD", decidi posta-la aqui também.
ACREDITO NESTA IDÉIA! Ela é totalmente possível e eficaz. Isto já foi demonstrado em algumas ocasiões históricas pelo mundo a fora. E afinal... Não nos custa muito.
" Isto é politicamente correto!!!
Leia a mensagem abaixo, faça a sua adesão e recomende aos teus
congêneres.....
Depois do petróleo Iraquiano, quem sabe a flora e reservas da Amazonia,
água
potável, minérios, quem duvida ? ...
Na década de 50 os negros americanos do Estados do Sul, como Alabama,
Geórgia, Mississipe, etc, só podiam sentar nos bancos traseiros dos
ônibus.
Um dia uma senhora negra sentou-se num banco da frente e foi agredida e
expulsa do ônibus. No domingo seguinte o Reverendo Martin Luther King
iniciou um movimento de boicote aos ônibus, movimento esse que obteve
total
adesão dos negros, até mesmo dos outros Estados sulistas.
Onze meses depois do início do boicote, durante o qual os negros não
andaram
de ônibus, os políticos, pressionados pelos proprietários das empresas,
votaram uma Lei que proibia a discriminação racial nos meios de
transporte.
Essa é a linguagem que os políticos americanos entendem. A linguagem do
"business". Agora, Bush e seu parceiro Toni Blair, da Inglaterra,
pretendem
invadir o Iraque para apropriar-se de suas reservas de petróleo, da
mesma
forma que vem interferindo na política da Venezuela e em todos os
demais
países, como se fossem donos de tudo.
Está na hora de sairmos de nossa letargia, de nossa indiferença, e
começarmos a agir. Nessa linha, propomos um boicote aos produtos
americanos.
Jogar pedras e quebrar vitrines dos Mac Donnalds, mundo a fora, é fazer
o
jogo da violência, que é o jogo deles. Basta deixarmos de ir lá. Basta
ensinar aos nossos filhos que eles podem obter boa comida em outros
lugares.
Igualmente, quando tivermos sede, não precisamos tomar Coca-Cola. Vamos
tomar um guaraná ou um chá, que seja produzido aqui.
Quando comprarmos um carro, compremos carros franceses, alemães,
italianos,
coreanos, japoneses, ou qualquer outro, menos Ford, GM ou Crysler.
Abastecer o carro: Petrobrás, Ipiranga ou Shell (que é holandesa).
Esso,
não. Conta em banco: City ou Boston - estamos fora.
Remédios, computadores, pasta de dente, roupas de grife, passagens
aéreas,
qualquer coisa: americana, não!
Aliás, esse remédio já foi experimentado pelos ingleses, na Índia. Lá,
Gandhi liderou a "resistência pacífica" e, sem violência, obteve a
independência de seu País.
Detalhe: não vamos estar criando mais desemprego ao não irmos no Mac
Donnald, ou não tomarmos Coca-Cola, pois estaremos gerando emprego ao
consumirmos produtos de seus concorrentes. Apenas, o lucro e os
royalties
não vão mais para os Estados Unidos.
É hora de começarmos:
Primeiro: repasse essa mensagem a todos os seus conhecidos;
Segundo: mantenha-se alerta para, quando comprar algo, mesmo no
supermercado, estar atento e não comprar nada de origem americana;
Terceiro: tenha paciência, pois a cada duas semanas estaremos
reenviando
essa mensagem para lembrá-lo deste compromisso;
Quarto: confie. Em menos tempo do que se imagina mudaremos a postura
belicista do Bush;
Quinto: se você tem amigos em outros países, mande-lhes essa mensagem e
peça-lhes que a traduzam e divulguem.
Finalmente, lembre-se: individualmente, não somos ninguém, mas, como
povo e
como consumidores, temos o poder em nossas mãos. "